A Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) reuniu representantes de instituições públicas, organizações da sociedade civil e especialistas para o seminário “O Nordeste na Transição Circular e Criativa”, realizado nesta terça-feira (15), em sua sede, no Recife. O evento é uma iniciativa conjunta com o Movimento Reinventando Futuros, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Consórcio Nordeste. O objetivo central foi debater práticas e estratégias que contribuam para consolidar o protagonismo nordestino no avanço da economia circular e criativa no Brasil.
Ao longo do dia, os participantes discutiram os principais desafios e oportunidades para a região, com destaque para a redução das desigualdades, fortalecimento de modelos regenerativos e estímulo ao empreendedorismo inovador. O encontro também marca a preparação para a segunda edição do Fórum Nordeste de Economia Circular (FNEC), que será realizada em setembro de 2025, na capital pernambucana.
Durante o evento, o superintendente da Sudene, Danilo Cabral, reforçou a importância da pauta para o desenvolvimento sustentável da região. “A economia circular dialoga com educação, meio ambiente, inovação e inclusão social. É parte do futuro que queremos construir para o Nordeste”, afirmou. O seminário resultará em um documento com diretrizes, compromissos e propostas que serão encaminhados a gestores e lideranças para subsidiar políticas públicas.
O representante do PNUD, Leonel Neto, destacou o papel do Nordeste na liderança de soluções criativas e sustentáveis, lembrando que 85% das indústrias brasileiras já adotam práticas circulares. Já a coordenadora do Consórcio Nordeste, Karine Gurgel, defendeu o fortalecimento de redes de inovação e integração entre os estados como caminho para “transformar a escassez em abundância”.
Com participação de gestores como os secretários Ana Luiza Ferreira (Pernambuco) e Carlos Andrade Lima (Recife), além de representantes do Banco do Nordeste e do MDIC, os painéis abordaram desde políticas de incentivo até experiências concretas nos territórios. A Estratégia Nacional de Economia Circular (ENEC), também em debate, propõe diretrizes para uma transição justa, inclusiva e com foco na descarbonização da economia, alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
Com informação da Assessoria