Nascida no bairro de Dois Unidos, periferia de Recife, Simony vivenciou desde cedo os desafios enfrentados por mulheres em deslocamentos urbanos. Emocionada, ela celebrou a conquista como uma vitória coletiva. “É uma honra e uma grande responsabilidade. Estamos quebrando padrões em setores ainda muito masculinos e aristocráticos no Brasil”, declarou.
A Super NINA atua integrando tecnologia a aplicativos de transporte para mapear e rastrear casos de assédio, fornecendo dados essenciais para políticas públicas. O projeto já é uma realidade em Fortaleza (CE), onde, em parceria com a Prefeitura, promoveu ações como a instalação de iluminação e câmeras em pontos críticos, além de um aumento de 25% nos downloads do aplicativo Meu Ônibus. Em 18 meses, mais de 3 mil denúncias foram registradas na capital cearense, resultando em inquéritos policiais em 10% dos casos.
Durante a estreia, Simony destacou a importância das cidades seguras para as mulheres, especialmente negras e periféricas. Dados do Instituto Patrícia Galvão mostram que 97% dos brasileiros já sofreram importunação sexual nos transportes. “Garantir o direito de ir e vir das mulheres é um passo crucial para a equidade”, afirmou.
A cerimônia reuniu iniciativas de destaque como a Revolusolar e o Fiquem Sabendo. Realizado em parceria entre a Folha de S.Paulo e a Fundação Schwab, o prêmio é o maior reconhecimento da América Latina no setor.
Simony, que já foi eleita pela Forbes Under 30 e indicada ao BRICS Young Innovator Prize, continua inspirando com sua trajetória de inovação e impacto social, reforçando a luta por cidades mais seguras e inclusivas.
* Com informação e imagem de Assessoria