Com a chegada do mês de junho, ruas, praças e comunidades do Nordeste se enchem de cores, música e tradição. Em Recife, a Praça do Arsenal, no Bairro do Recife, é um dos pontos mais movimentados durante os festejos juninos. Mas, além da celebração, este período também traz um alerta importante: o risco aumentado de queimaduras causadas por fogueiras e fogos de artifício.
A Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional Pernambuco (SBD-PE) chama a atenção da população para os cuidados com a pele durante as festas. De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de um milhão de brasileiros sofrem queimaduras todos os anos. Entre 2015 e 2020, quase 20 mil mortes foram registradas no país em decorrência desse tipo de lesão, sendo 53,3% causadas por queimaduras térmicas.
As queimaduras podem ser classificadas em três graus. As de 1º grau afetam apenas a camada superficial da pele, causando vermelhidão e dor leve. As de 2º grau atingem camadas mais profundas e provocam bolhas, dor intensa e inchaço. Já as de 3º grau comprometem todas as camadas da pele, podendo destruir terminações nervosas e até eliminar a dor no momento do acidente.
A SBD-PE destaca que crianças e idosos estão entre os mais vulneráveis. “É essencial manter uma distância segura das fogueiras e nunca permitir que menores manuseiem fogos de artifício”, orienta a entidade.
Em caso de acidente, o mais indicado é lavar o local com água corrente à temperatura ambiente e buscar atendimento médico. Produtos caseiros como manteiga, pasta de dente ou café não devem ser usados, pois podem agravar a lesão.
O dia 6 de junho, marcado como Dia Nacional de Luta Contra Queimaduras, reforça a necessidade de conscientização. Para a SBD-PE, prevenir é o melhor caminho para garantir que as festas sejam vividas com alegria — e não com dor.
Com informação da Assessoria e imagem de divulgação/ Sumaia Villela (Agência Brasil)
