Risco estrutural leva à interdição de Prédio em Jaboatão dos Guararapes

Um edifício localizado no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, foi interditado na noite do último domingo (04) pela Defesa Civil do município. O prédio Kátia Melo foi esvaziado após uma vistoria técnica constatar fissuras, abatimento no piso e movimentação na estrutura, o que representa risco iminente de desabamento.


O caso evidencia, mais uma vez, a importância da manutenção predial preventiva, especialmente antes do período chuvoso. Segundo o engenheiro civil Luiz Fernando Bernhoeft, essa época do ano — marcada pela transição entre o verão e o outono — é ideal para vistorias, já que a umidade pode agravar problemas estruturais. “Uma ação planejada permite intervenções eficazes antes que os problemas se agravem”, afirma.

A falta de cuidados tem sido comum em Pernambuco. Há cerca de um mês, uma mulher morreu em Belo Jardim após o desabamento de uma marquise. Em Caruaru, uma idosa morreu após o colapso de parte de um muro e de uma laje. Casos semelhantes ocorreram também em Vitória de Santo Antão e na Região Metropolitana do Recife nas últimas décadas.

A legislação brasileira classifica obras em condomínios como melhorias, necessárias ou urgentes, cabendo a síndicos e moradores garantir sua realização. Entre os serviços mais urgentes antes das chuvas estão: limpeza de calhas e ralos, inspeção de telhados, vedação de janelas, revisão de sistemas elétricos e reparo de fissuras.

Além de aumentar a segurança, a prevenção reduz custos e evita improvisos durante emergências. Telhas quebradas, por exemplo, podem causar infiltrações, danos elétricos e até fungos nocivos à saúde. “Garantir que os serviços sejam feitos no tempo certo evita transtornos e riscos desnecessários”, reforça Bernhoeft.

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