A Rede Estadual da Primeira Infância de Pernambuco entregou à Câmara Municipal do Recife uma proposta para incorporar os programas de apoio à parentalidade “Famílias Fortes” e “ACT – Adults and Children Together” no Plano Plurianual (PPA) do município. A iniciativa foi apresentada pelo secretário executivo da rede, Rogério Morais, ao vereador Samuel Salazar (MDB), líder do governo na Câmara, com a presença do vereador Carlos Muniz (PSB), que também manifestou apoio à pauta.
O documento técnico, elaborado pela ONG Family Talks, defende a adoção desses programas como estratégia preventiva integrada às políticas públicas municipais, focando no fortalecimento dos vínculos familiares. Baseado em evidências científicas, o texto destaca o impacto positivo das iniciativas na redução de vulnerabilidades sociais, econômicas e educacionais.
“O Recife precisa institucionalizar políticas públicas que atuem na base dos problemas sociais. Famílias Fortes e ACT têm resultados comprovados cientificamente e podem ser integrados ao PPA como ações intersetoriais entre saúde, educação e assistência social”, afirmou Rogério Morais.
O programa Famílias Fortes é voltado para adolescentes entre 10 e 14 anos e visa prevenir o uso de drogas e comportamentos de risco. Já o ACT atende pais e cuidadores de crianças de 0 a 8 anos, abordando disciplina positiva, desenvolvimento infantil e controle da raiva. Ambos utilizam metodologias participativas e possuem protocolos validados para implementação, formação e avaliação.
Para Rodolfo Canônico, diretor da Family Talks, a inclusão no PPA garante continuidade e prioridade orçamentária: “Assim, o apoio a pais e mães torna-se real e efetivo, transformando a realidade das famílias.”
O vereador Samuel Salazar ressaltou a importância de políticas públicas baseadas em evidências, sobretudo na fase de construção do novo PPA. “Propostas que fortalecem famílias e evitam problemas futuros devem estar no centro da discussão”, afirmou.
Carlos Muniz destacou que investir na parentalidade é investir no futuro da cidade, impactando diretamente em educação, saúde e segurança.
A proposta prevê a inclusão dos programas como ações permanentes no PPA, com metas claras, indicadores de avaliação e fontes de financiamento, como recursos do SUAS, fundos da infância e emendas parlamentares. A expectativa é que a iniciativa comece a ser implementada a partir de 2026, reforçando a prevenção nas estratégias sociais do Recife.
Com informação da Assessoria e imagem de Divulgação/ Thiago Tião