Um
projeto-piloto da Hapvida NotreDame Intermédica, denominado “Alerta
Rosa”, está revolucionando o diagnóstico do câncer de mama no Ceará,
reduzindo em 75% o tempo de espera entre a investigação e o diagnóstico.
Com o foco no diagnóstico precoce, que é crucial para aumentar as
chances de cura, a iniciativa utiliza Inteligência Artificial (IA) para
acelerar diversas etapas do processo.
O
mastologista da Hapvida, Giovanni Magalhães, ressalta que o diagnóstico
precoce é fundamental, pois quanto mais cedo o tratamento se inicia,
maior a probabilidade de cura. A estratégia do “Alerta Rosa” está
integrada ao programa “Navegar”, que visa acompanhar os pacientes desde a
suspeita até o tratamento. A IA é utilizada para identificar resultados
sugestivos de câncer nos laudos de exames de imagem, facilitando o
contato com os pacientes para orientações sobre o programa.
Ana
Cristina Lessa, médica consultora do programa, explica que os pacientes
recebem apoio em agendamentos de consultas e exames, como biópsias, ao
longo de toda a jornada. Essa navegação continua até o diagnóstico
final, garantindo um atendimento humanizado e célere.
Os dados
preliminares, coletados entre 1º de julho e 3 de outubro de 2024,
mostram que o tempo médio de espera para o retorno ao mastologista após o
exame de imagem caiu de 136 dias, em 2021, para apenas 33 dias para as
participantes do programa. Francisco Souto, vice-presidente de Operações
Hospitalares da Hapvida, destaca que a padronização dos protocolos e um
canal de comunicação exclusivo são essenciais para essa otimização.
Uma
das participantes, Giselle Palmeira, de 42 anos, compartilha sua
experiência ao integrar o projeto. Após receber o diagnóstico de câncer
de mama em julho, graças à agilidade do programa, ela iniciou o
tratamento rapidamente e está prestes a concluir suas sessões de
radioterapia. Para Giselle, o programa não se resume à rapidez, mas
oferece acolhimento e suporte emocional, essencial em momentos de
fragilidade.
A primeira fase do “Alerta Rosa” deve ser concluída
até o final do ano, e já demonstrou um impacto significativo na vida das
119 pacientes que participaram até agora. O projeto-piloto destaca a
importância do uso da tecnologia no cuidado oncológico, melhorando a
experiência e os resultados para mulheres diagnosticadas com câncer de
mama.
* Com informação de Assessoria e imagem de Shutterstock