Pesquisa aponta que desemprego em Pernambuco atinge menor índice desde 2015

Pernambuco alcançou a menor taxa de desemprego desde 2015 no terceiro trimestre de 2024, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) divulgada pelo IBGE. A taxa de desocupação caiu para 10,5%, representando uma redução de um ponto percentual em relação ao trimestre anterior (11,5%) e de 2,7 pontos em comparação ao mesmo período de 2023 (13,2%).


Com 3,88 milhões de pessoas ocupadas, o estado registrou o maior número de trabalhadores já contabilizados pela pesquisa. O aumento no número de ocupados foi de 6,5% em relação ao mesmo trimestre do ano passado, somando 235 mil novas ocupações em um ano. Entre o segundo e o terceiro trimestres de 2024, o crescimento foi de 108 mil trabalhadores, ou 2,9%.

A Secretária de Desenvolvimento Profissional e Empreendedorismo, Amanda Aires, comemorou os resultados. “Estamos colhendo os frutos de políticas públicas focadas na empregabilidade e no empreendedorismo. Pernambuco está entre os estados que mais reduziram o desemprego no último ano, o que reforça nosso compromisso em gerar oportunidades de trabalho e renda para a população”, destacou.

Outro dado positivo foi a redução no número de desalentados, que caiu 2,5% no terceiro trimestre em comparação ao anterior, somando menos seis mil pessoas nessa situação. Os desalentados são aqueles que desistem de procurar emprego por acreditarem que não conseguirão uma vaga.

O rendimento médio dos pernambucanos também apresentou crescimento. Entre julho e setembro de 2024, o salário médio real chegou a R$ 2.312,00, superando a média do Nordeste, que foi de R$ 2.216,00. O aumento de 6,5% em relação ao mesmo trimestre de 2023 equivale a um acréscimo de R$ 141,00 no bolso dos trabalhadores.

Os dados reforçam o papel da PNAD Contínua, realizada pelo IBGE, em acompanhar a força de trabalho no Brasil, monitorando indicadores fundamentais para entender o desenvolvimento socioeconômico dos estados e do país.

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