O Paço do Frevo encerra o mês de outubro com uma programação diversa e gratuita que celebra o ritmo símbolo do Recife e a força de suas tradições. O museu, equipamento cultural da Prefeitura do Recife gerido pelo idg – Instituto de Desenvolvimento e Gestão, recebe entre sexta (24) e sábado (25) shows, rodas musicais, encontros formativos e homenagens, consolidando-se como um espaço vivo de celebração e preservação do Frevo.
Abrindo o fim de semana, o projeto Hora do Frevo apresenta o percussionista Gilú Amaral, nesta sexta-feira (24), ao meio-dia, no térreo do museu. O músico olindense é reconhecido pela pesquisa sonora que une ritmos afro-brasileiros, referências do Candomblé e tradições populares. Fundador da Orquestra Contemporânea de Olinda, Gilú já tocou com nomes como Naná Vasconcelos, Renata Rosa e Banda de Pau e Corda, e é um dos principais representantes da música instrumental pernambucana contemporânea. O acesso é gratuito.
No sábado (25), a Escola Pernambucana de Choro realiza uma roda e concerto-aula “Do Choro ao Frevo”, comandados pelo maestro e bandolinista Marco Cézar, a partir das 11h, no terceiro andar do museu. A atividade propõe um diálogo entre as duas expressões irmãs, destacando suas origens e interseções históricas. A entrada se dá mediante o ingresso do Paço, com valor de R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia).
Ainda no sábado, às 15h, o projeto Observatório do Frevo homenageia o compositor e gestor cultural João Santhiago, reconhecido por sua atuação comunitária e pela defesa do Frevo como instrumento de transformação social. O encontro, mediado por Tábida Fernandes, do Comitê Gestor de Salvaguarda do Frevo, conta com a participação dos maestros José Amaro e Ademir Araújo (Formiga), e acontece no Beco dos Boêmios, na Boa Vista, com acesso gratuito mediante inscrição prévia.
A programação do Paço também inclui o Curso Intensivo de Manutenção e Reparo de Instrumentos de Sopro, ministrado pelo maestro Aló, entre os dias 7 e 9 de novembro. A formação de 24 horas oferece aprendizado prático sobre cuidados e reparos técnicos em instrumentos de metal e palheta, com investimento de R$ 150 e 20 vagas disponíveis para maiores de 18 anos, além da possibilidade de bolsas.
Reconhecido pela Unesco como Patrimônio Imaterial da Humanidade, o Frevo encontra no Paço seu centro de referência e difusão. O museu mantém ações de formação, pesquisa e salvaguarda da tradição, com patrocínio de empresas como Nubank, Eletrobras, Mercado Livre, Instituto Cultural Vale e SulAmérica, além do apoio do Itaú, White Martins, Globo e LATAM Airlines.
Mais informações e inscrições estão disponíveis em pacodofrevo.org.br e nas redes sociais @pacodofrevo.
Com informação da Assessoria e imagem de Maestro Marco Cézar – Foto: Marco Cézar Filho
