FIEPE faz balanço de 2024 olhando para competitividade e sustentabilidade em 2025

Em um ano marcado por desafios econômicos, tanto no Brasil quanto em Pernambuco, a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) avaliou 2024 como um período de avanços cautelosos e resiliência. No cenário nacional, o Produto Interno Bruto (PIB) teve um crescimento estimado de 3,4%, consolidando o Brasil como a 8ª maior economia do mundo, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Já a taxa de desocupação nacional alcançou 6,2% no trimestre encerrado em outubro, a menor desde 2012.


No entanto, o ano não foi isento de obstáculos. A valorização do dólar pressionou os preços internos e aumentou a inflação, levando a um ajuste na taxa Selic, que chegou a 11,25%, com previsão de fechamento em 12%. A elevação dos juros afetou a indústria, impactando os custos de insumos importados e a competitividade dos setores produtivos.

Em Pernambuco, o Plano Plurianual 2024-2027 foi central para direcionar esforços em inovação, saúde, segurança e sustentabilidade. O estado registrou a menor taxa de desocupação desde 2015, 10,5% no terceiro trimestre de 2024, mas ainda lidera o índice nacional. A dependência de insumos importados segue como um desafio para a indústria local, limitando a competitividade no mercado externo.

Bruno Veloso, presidente da FIEPE, destacou que 2024 foi um ano de superação. “Superamos desafios e conseguimos manter Pernambuco e o Brasil na rota do crescimento. Porém, a valorização do dólar e a inflação exigem atenção, principalmente devido ao impacto na indústria e nas finanças públicas.”

Para 2025, as perspectivas incluem um crescimento econômico mais moderado no Brasil, com foco na estabilidade fiscal e na redução da inflação. Em Pernambuco, a diversificação econômica e a aposta em tecnologias sustentáveis estão entre as prioridades para alavancar a competitividade das indústrias e ampliar a oferta de empregos.

“Reduzir a dependência de insumos importados e fomentar a indústria local são fundamentais para fortalecer nossa economia e aumentar nossa competitividade global. A união entre governo, setor privado e sociedade será essencial para consolidar um crescimento sustentável e inclusivo”, reforçou Veloso.

Com a consolidação de estratégias inovadoras e um olhar voltado para o desenvolvimento sustentável, Brasil e Pernambuco esperam avançar rumo a um futuro mais próspero e competitivo.

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