No
Dia Mundial da Menopausa, realizado em 18 de outubro, é essencial
discutir as mudanças que essa fase provoca no corpo feminino. A
menopausa, que geralmente ocorre entre os 45 e 55 anos, traz uma série
de sintomas, como ondas de calor e oscilações de humor. Contudo, os
impactos na saúde íntima são frequentemente os mais desafiadores,
afetando diretamente a qualidade de vida das mulheres.
A
ginecologista Israelina Tavares, especialista em ginecologia
regenerativa e estética íntima, explica que, apesar de ser uma fase
natural, a menopausa pode causar desconfortos relacionados à queda do
estrogênio, hormônios responsável pela saúde da região íntima. “A
diminuição desses hormônios leva a problemas como secura vaginal,
atrofia, diminuição da libido e dores durante as relações sexuais”,
aponta o especialista. Esses sintomas, segundo ela, resultam de mudanças
físicas na área genital, como o afinamento das paredes vaginais e a
perda de elasticidade.
Entre
os principais incômodos estão a segurança vaginal, que pode causar
desconforto e desconforto durante o sexo, além da incontinência urinária
e flacidez vulvar. “O enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico
pode causar incontinência urinária, e a perda de colágeno torna a vulva
flácida”, afirma Tavares.
Felizmente,
existem tratamentos que ajudam a amenizar esses sintomas. A dosagem
hormonal é uma das opções mais conhecidas, restabelecendo os níveis
hormonais para reduzir a segurança e a atrofia vaginal. Para quem não
pode ou prefere evitar hormônios, tratamentos como o laser íntimo têm
indicação de métodos. “O laser CO2 estimula a produção de colágeno,
melhorando a lubrificação e o fortalecimento das paredes vaginais”,
explica a médica.
Além
disso, terapias com bioestimuladores de colágeno e exercícios de
fortalecimento do assoalho pélvico são recomendados para melhorar a
firmeza e o aspecto estético da região íntima.
* Com informação e imagem de Assessoria