Escritora Cida Pedrosa representa o Brasil no 31º Festival Internacional de Poesia de Havana

A poeta e vereadora do Recife, Cida Pedrosa, participa nesta semana do 31º Festival Internacional de Poesia de Havana, em Cuba. Representando o Brasil, ela é uma das duas escritoras brasileiras convidadas para o evento, que acontece entre os dias 26 e 31 de maio de 2025, na capital cubana, e reúne autores de diversos países em uma celebração da arte, da paz e da justiça social.


Nesta edição, o festival presta homenagem ao herói nacional José Martí, símbolo da independência de Cuba e um dos maiores nomes da literatura hispano-americana, que completa 130 anos de falecimento em 2025. A programação inclui recitais, debates, o tradicional “Encontro de Poetas em Defesa da Humanidade” e um Mitin Poético Virtual.

Além de Cida Pedrosa, o Brasil também é representado pela escritora Lubi Prates. Ambas participam de mesas e apresentações que dialogam com temas como resistência, identidade, memória e engajamento político. O festival é promovido pelo Centro Cultural CubaPoesía, com apoio do Ministério da Cultura de Cuba, e tem como presidente de honra a premiada poetisa Nancy Morejón, referência da poesia afro-cubana e da luta antirracista nas Américas.

“Estar em Cuba, neste festival tão carregado de história e emoção, é uma experiência profunda. Este é um país que respira resistência e poesia em cada esquina. Trazer minha palavra para esse chão revolucionário é algo que me comove. A poesia, aqui, não é só arte: é instrumento de memória, luta e sonho coletivo”, declarou Cida Pedrosa.

Autora de obras premiadas, como o livro “Solo para Vialejo”, vencedor do Prêmio Jabuti e do APCA, Cida tem sua trajetória marcada pelo compromisso com a literatura e pelas causas sociais. Sua presença em Havana reforça os laços culturais entre Brasil e Cuba e reafirma o papel da poesia como instrumento de transformação e solidariedade entre os povos latino-americanos.

O Festival Internacional de Poesia de Havana é considerado um dos mais relevantes encontros literários do continente, e, ao longo de três décadas, tem se consolidado como espaço de diálogo entre escritores, leitores e militantes culturais.

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