Nesta segunda-feira (19), data em que se celebra o Dia Nacional da Doação de Leite Materno, o deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE) reforçou seu compromisso com a saúde materno-infantil ao defender a ampliação da rede de bancos e postos de coleta de leite materno em Pernambuco, com foco especial no interior do estado. A proposta foi formalizada por meio de um ofício encaminhado ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Atualmente, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde e da Rede Global de Bancos de Leite Humano da Fiocruz, Pernambuco conta com 18 unidades credenciadas para coleta e distribuição de leite humano. No entanto, apenas três estão situadas fora da Região Metropolitana do Recife — nas cidades de Caruaru, Petrolina e Arcoverde. Essa concentração geográfica gera desigualdade no acesso ao serviço, prejudicando mães e bebês do interior, que enfrentam maiores dificuldades para doar ou receber leite materno.
“O aleitamento materno é essencial para o desenvolvimento saudável da criança. Ampliar essa rede é garantir que mães do interior também possam doar e receber leite materno com segurança e dignidade”, declarou Eduardo da Fonte.
O parlamentar propôs a implantação de novos centros de coleta e bancos de leite em unidades hospitalares estratégicas das regiões da Zona da Mata, Agreste e Sertão. Entre os hospitais indicados estão o Hospital João Murilo de Oliveira, em Vitória de Santo Antão; o Hospital Regional Dom Moura, em Garanhuns; e o Hospital Regional Inácio de Sá, em Salgueiro.
A iniciativa tem apoio de profissionais da saúde e visa promover maior equidade no acesso a serviços essenciais. Além de fortalecer a política pública de saúde, a proposta valoriza a amamentação como um ato de amor, solidariedade e cidadania. O objetivo central é salvar vidas de recém-nascidos em situação de risco, oferecendo suporte nutricional adequado por meio do leite materno doado.
A ampliação da rede também busca sensibilizar a população sobre a importância da doação e facilitar o processo para lactantes dispostas a contribuir. A proposta tramita como parte de um conjunto de medidas voltadas à redução da mortalidade infantil e à humanização do cuidado neonatal no Sistema Único de Saúde (SUS).
Com informação da Assessoria e imagem de divulgação/ Eduardo Losada
