Orquestra Malassombro exalta Recife e o Frevo em lançamento de álbum

No próximo domingo (2), a Orquestra Malassombro realizará o show de lançamento de Recife, início, meio e fim , seu terceiro álbum, no Teatro do Parque, às 18h. O álbum é uma ode à cidade do Recife, celebrando suas ruas, afetos e desafios, com uma proposta inovadora de renovação do frevo. O repertório será apresentado na íntegra, com participações especiais de nomes importantes da música pernambucana, como a bailarina e a cantora Flaira Ferro, o instrumentista Henrique Albino, a cantora Surama, a musicista Laila Campelo e o cantor Karlson Correia. Os ingressos disponíveis estão por R$ 15 no Sympla e pelo link na bio do Instagram da orquestra (@orquestramalassombro).


O álbum é uma reflexão sobre o Recife contemporâneo, buscando expressar, por meio do frevo, a cidade que os artistas habitam. “A proposta é falar sobre o Recife que a gente vive hoje, num contexto social e artístico atual”, explica o maestro Rafael Marques. As dez faixas abordam desde o calor das ruas recifenses até questões sociais e políticas, incluindo o racismo e a desigualdade.

Destaque para a faixa Recife, início, meio e fim , gravada com o mestre Claudionor Germano, lenda do frevo, que com 92 anos, continua a divulgar o gênero. A música, que exalta o Recife e suas particularidades, é acompanhada por um vídeo emocionante que registra a gravação no estúdio com a presença de Germano, que participou das gravações.

Com influências que vão desde o frevo de bloco até o frevo canção, o álbum mistura tradição e inovação, como na faixa Quentura Demais , que mistura frevo da década de 1990 com caboclinho, ou Frevo Retinto , que faz uma abordagem política sobre questões raciais. O show de lançamento também contará com faixas de discos anteriores da orquestra e promete ser uma celebração da cultura pernambucana.

Recife, início, meio e fim será lançado nas plataformas digitais em fevereiro, mas já pode ser conferido ao vivo neste evento que promete agitar a cena cultural recifense e manter vivo o legado do frevo em seu espaço natural.

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