Há 11 anos, no dia 20 de dezembro de 2013, o Brasil perdia um dos maiores ícones da música popular, Reginaldo Rossi. O cantor pernambucano, conhecido como o “Rei do Brega”, deixou um legado que atravessa gerações, consolidando sua importância no cenário musical do país. Natural do Recife, Rossi iniciou sua carreira na década de 1960, influenciado pela Jovem Guarda, movimento liderado por Roberto Carlos. Contudo, foi ao abraçar o estilo popular conhecido como brega que ele encontrou sua verdadeira identidade artística.
Com letras que retratam amores, desilusões e o cotidiano das classes populares, Reginaldo Rossi conquistou um público fiel e diverso. Sucessos como Garçom, A Raposa e as Uvas e Mon Amour, Meu Bem, Ma Femme se tornaram verdadeiros hinos da música popular brasileira, ultrapassando barreiras regionais e sociais. Sua capacidade de traduzir sentimentos universais em melodias simples e cativantes garantiu-lhe o título de um dos maiores cronistas da vida urbana no Brasil.
Além de cantor e compositor, Rossi era também um exímio performer, reconhecido por sua presença de palco carismática e seu diálogo direto com o público. Com seu humor irreverente e autenticidade, ele conquistava plateias de todas as idades, sendo frequentemente aclamado como um representante legítimo da cultura pernambucana.
A contribuição de Reginaldo Rossi para a música nacional vai além do brega. Ele ajudou a legitimar o gênero, muitas vezes marginalizado, e abriu caminho para que outros artistas explorassem temas populares sem preconceitos. Sua obra é um reflexo da pluralidade cultural do Brasil e permanece viva na memória afetiva dos fãs e no repertório de novos artistas.
Onze anos após sua partida, homenagens se multiplicam em todo o país, destacando a relevância de sua trajetória. No Recife, cidade que inspirou tantas de suas canções, fãs e amigos celebram sua vida e obra, mantendo vivo o legado de um artista que, acima de tudo, soube tocar o coração do povo brasileiro.
* Com informação da Redação e imagem de Encantos Nordestinos