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Especialistas destacam desafios e soluções na reabilitação de sobreviventes de sepse

quinta-feira, 12 de setembro de 2024

/ por Isabel Gusmão

 


A sepse, uma resposta inflamatória extrema a infecções, pode causar danos graves em múltiplos órgãos e, em casos severos, levar à morte. Responsável por aproximadamente 11 milhões de óbitos anuais, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a sepse é uma das principais causas de mortalidade hospitalar. No Brasil, a taxa de mortalidade é alarmante, alcançando 65% entre os pacientes acometidos pela doença, quase o dobro da média mundial de 30 a 40%.

A pandemia de COVID-19 exacerbou o problema, aumentando os casos de sepse, especialmente entre pacientes severamente afetados pelo vírus. Sobreviventes frequentemente enfrentam sequelas físicas, emocionais e cognitivas significativas. De acordo com Dr. Silas Lucena, coordenador médico da Clínica Florence, a reabilitação intensiva é crucial para a recuperação. "A sepse pode deixar sequelas graves, como fraqueza muscular e alterações cognitivas. A reabilitação precoce é essencial para minimizar os impactos e permitir que o paciente retome suas atividades diárias", explica.

Diretrizes globais recomendam que pacientes internados em UTI por mais de três dias sejam encaminhados para um programa de reabilitação pós-hospitalar. O movimento “Surviving Sepsis Campaign (SSC)” promove uma abordagem multidisciplinar para a reabilitação a longo prazo. Unidades de Transição, como as da Clínica Florence, desempenham papel fundamental, oferecendo cuidados intensivos e personalizados para a recuperação da autonomia.

A Clínica Florence, referência no Norte e Nordeste do Brasil, destaca-se pelo seu modelo inovador de reabilitação pós-sepse. “Nossos pacientes, independentemente da gravidade da sepse, se beneficiam da reabilitação intensiva imediata, com suporte multidisciplinar, o que melhora significativamente as chances de retornar às atividades diárias sem sequelas”, afirma Dr. Silas.

A importância da reabilitação é ainda mais evidente considerando o cenário do Nordeste, que apresenta a segunda maior taxa de mortalidade por sepse no Brasil, atrás apenas do Sudeste. O estudo da Revista de Saúde Pública revela que a região enfrenta desafios estruturais e a necessidade urgente de uma abordagem abrangente.

“A reabilitação pós-sepse é vital. Se for precoce e intensiva, ajuda a minimizar os impactos da doença e reduz o risco de novas complicações e hospitalizações”, reforça Dr. Silas. A Clínica Florence, com unidades em Salvador e Recife, oferece uma abordagem multidisciplinar, com suporte médico, fisioterapêutico, psicológico e nutricional, fundamental para enfrentar os desafios da sepse na região.

 

* Com informação de Assessoria e imagem de Freepik

 

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