A Garrido Galeria abre suas portas para a exposição "Onde os olhos são guardados", do artista pernambucano Alexandre Nóbrega. Com curadoria de Guilherme Moraes, a mostra apresenta uma intensa pesquisa artística que mescla pintura, desenho, gravura e escultura. Nóbrega explora as fronteiras entre o figurativo e o abstrato, utilizando a paleta restrita do preto e branco e experimentando com texturas contrastantes. O resultado é uma narrativa aberta, onde o espectador é instigado a construir significados próprios.
Com forte influência da arte rupestre brasileira, Alexandre Nóbrega se autointitula "caçador de arte rupestre". Sua obra reflete uma busca por uma linguagem primitiva e universal, lembrando as antigas marcas deixadas nas cavernas. Essa produção, que ele define como "arte rupestre do homem contemporâneo", surge de um desejo de se conectar com formas básicas e reconhecíveis.
Segundo o curador Guilherme Moraes, Nóbrega representa uma geração que traz mudanças significativas nas artes plásticas desde a década de 1980. Ele desenvolve seu trabalho como uma "expedição permanente", onde o óbvio é desafiado e o espectador é conduzido a novos entendimentos.
Interessantemente, as obras de Nóbrega não são intituladas nem datadas, enfatizando a ideia de continuidade e constante evolução. "A realidade está sempre em mudança, como capítulos de algo maior", explica o artista.
A exposição pode ser visitada de segunda a sexta, das 10h às 19h, e aos sábados, das 10h às 14h. A entrada é gratuita.
* Com informação da Assessoria e imagem de IG
Nenhum comentário
Postar um comentário