Neste domingo (11), às 16h, o Cineclube Casa Zero apresenta sua nona edição, destacando a diversidade de narrativas com uma seleção de filmes curados pela cineasta pernambucana Gabriela Alcântara. O evento ocorrerá no Auditório Urbano Vitalino, localizado na Rua do Bom Jesus, 237, 1º andar, com entrada gratuita.
A curadoria de Gabriela Alcântara incluirá quatro títulos marcantes: “Severina”, “Quando Chegar à Noite, Pise Devagar”, “Espelho” e “Recife MD”. Após as exibições, Gabriela participará de um bate-papo com o público, proporcionando uma oportunidade única para discutir os temas abordados nas obras.
Neco Tabosa, curador do projeto, elogia a trajetória de Alcântara no audiovisual, destacando seu trabalho desde 2011. “Vamos ter uma amostra muito interessante do trabalho dela, desde ‘Recife MD’, que tem uma pegada meio clandestina, até ‘Quando Chegar à Noite’, que apresenta um apuro maior em termos de produção”, afirma Tabosa.
Gabriela Alcântara, formada em Jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco e mestre em Comunicação pela Universidade Federal de Pernambuco, explica que seu cinema é caracterizado por uma abordagem inquieta e provocativa. “Meu cinema é inquieto; procuro sempre provocar reflexões de alguma forma. Isso vem dos meus estudos em jornalismo e cinema documentário, além da influência do cinema de terror que frequentei nas videolocadoras”, revela Alcântara.
Desde abril, o Cineclube Casa Zero tem apresentado, quinzenalmente, filmes selecionados por convidados especiais, seguidos de debates com o público. Este projeto é financiado pelo Edital Geraldo Pinho, através da Lei Paulo Gustavo, com o apoio da Prefeitura do Recife e do Governo Federal.
Vale ressaltar que, apesar da entrada gratuita, o número de assentos é limitado. Os ingressos serão distribuídos uma hora antes do início do evento. O local é acessível, com elevador para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida, e o debate contará com tradução em Língua Brasileira de Sinais.
Sobre os Filmes:
- Recife MD: Explora a questão do crescimento urbano e o que as empreiteiras acreditam ser necessário podar para permitir o avanço da cidade.
- Severina: Retrata a vida de Mestra Severina Lopes e sua contribuição para o coco de Arcoverde, abordando ancestralidade e a vitalidade da cultura popular.
- Quando Chegar à Noite, Pise Devagar: Acompanhamos Caia, que enfrenta fenômenos paranormais ao mudar-se para um novo apartamento e recorre à umbanda para enfrentar seus medos.
- Espelho: A história de Esperanza, que busca reencontrar sua espiritualidade e lidar com uma crise interna profunda à beira de um rio.
* Com informação e imagem de Assessoria
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