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A Opas emitiu alerta de alto risco na América com mais de 100 casos em Pernambuco

quarta-feira, 7 de agosto de 2024

/ por Isabel Gusmão


A febre oropouche, doença transmitida pelo maruim, tem se expandido para regiões não endêmicas, levando a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) a emitir um novo alerta de alto risco para a América. A preocupação é crescente, especialmente no Brasil, que registra um aumento de mais de 700% nos casos em 2024 comparado ao ano anterior.

Em Pernambuco, o boletim epidemiológico divulgado na última terça-feira (6) confirma 118 casos da doença, com 29 novos registros na última semana. O vírus oropouche foi identificado em pacientes de 19 municípios, incluindo Jaqueira, Pombos, Água Preta, Moreno, Maraial, Cabo de Santo Agostinho, Rio Formoso, Timbaúba, Itamaracá, Jaboatão dos Guararapes, Catende, Camaragibe, Ipojuca, Aliança, Itaquitinga, Macaparana, Sirinhaém, Bonito e Garanhuns.

A febre oropouche é transmitida pelo Culicoides paraensis, inseto conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. A doença, que pode causar sintomas como febre, dor de cabeça, mialgia e erupções cutâneas, preocupa pela sua rápida disseminação e impacto na saúde pública.

Diante deste cenário, autoridades de saúde recomendam medidas preventivas para a população. É essencial manter os quintais limpos, evitando o acúmulo de folhas e lixo orgânico doméstico, pois o maruim tem predileção por materiais orgânicos. Além disso, o uso de roupas compridas e sapatos fechados é recomendado em áreas com grande presença de insetos.

Outras orientações incluem a utilização de roupas que reduzam a área de pele exposta, como camisas de manga longa e calças, além da aplicação de repelentes à base de icaridina nas áreas descobertas da pele. Evitar ou reduzir a exposição a picadas de insetos também é crucial para prevenir a febre oropouche.

Com o aumento significativo dos casos e a expansão da doença para novas regiões, a vigilância e o cumprimento das medidas de prevenção são fundamentais para controlar a disseminação da febre oropouche. A Opas continua monitorando a situação de perto, enfatizando a necessidade de ação coordenada entre os países para enfrentar esse desafio de saúde pública.

 

* Fonte: Boletim Epidemiológico de Pernambuco e Opas

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