Advogado especialista em LGPD alerta para o crescimento da fraude de identidade

Na era digital, a fraude de identidade tornou-se uma ameaça crescente, causando danos financeiros e emocionais significativos às vítimas. Em 2023, o Brasil registrou mais de 284 mil tentativas de fraude de identidade em janeiro, com pessoas entre 36 e 50 anos sendo as mais afetadas. Em 2022, foram mais de 3 milhões de tentativas, um aumento de 8,6% em relação ao ano anterior. Segundo o advogado especialista em LGPD, João Fiuza, a fraude de identidade ocorre quando um indivíduo utiliza dados pessoais de outra pessoa, sem consentimento, para obter vantagens financeiras ou outros benefícios.

“Criminosos obtêm informações pessoais, como CPF, RG e números de cartões de crédito, para cometer fraudes. Isso pode prejudicar a reputação e o crédito da vítima”, alerta Fiuza. Além do furto de documentos, o phishing é uma técnica comum, onde atacantes roubam informações pessoais através de sites falsos. Vazamentos de dados e perfis falsos nas redes sociais também facilitam a obtenção de informações pelos criminosos.

As consequências para as vítimas incluem desde contrair empréstimos e realizar compras até abrir contas bancárias em seus nomes. “Evitar compartilhar informações pessoais desnecessárias em redes sociais e utilizar senhas fortes e autenticação de dois fatores são medidas essenciais”, aconselha Fiuza. A fraude de identidade é tipificada como crime no Código Penal Brasileiro, podendo levar a penas de reclusão e multa. A Lei nº 12.737/2012, conhecida como Lei Carolina Dieckmann, também aborda crimes cibernéticos, incluindo a fraude de identidade.

“O enfrentamento desse crime requer atenção e ações proativas de indivíduos e instituições. Medidas preventivas, conscientização pública e cooperação internacional são fundamentais”, conclui o advogado.

 

 

SERVIÇO

Advogado especialista em LGPD, João Fiuza
Insta: @fiuzaadv
Site: www.fiuzaadvogados.com.br

 

 

* Com informações da Assessoria e Imagem de Freepik