Noronha faz história com debate da 1ª Conferência Distrital de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

No cenário deslumbrante do arquipélago de Fernando de Noronha, um evento histórico está prestes a acontecer. Pela primeira vez, a ilha será o palco da Conferência Distrital de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Distrito Estadual, marcando um marco significativo no desenvolvimento do Sistema Único de Saúde (SUS) local. Sob o tema "Fazer Saúde na Ilha: Educação em Saúde para o Desenvolvimento do SUS", a conferência está agendada para quarta-feira, 12 de junho, no auditório da Unidade Básica de Saúde Dois Irmãos, das 8h às 17h.

O evento tem como objetivo principal criar propostas inovadoras que serão encaminhadas para a 4ª Conferência Estadual de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (4ª Cegtes), prevista para julho, na capital, Recife. Isabel Sobral, superintendente de Saúde de Fernando de Noronha, destacou a relevância deste encontro como uma oportunidade única para os trabalhadores do SUS e os usuários do sistema discutirem questões cruciais relacionadas ao desenvolvimento do SUS tanto local quanto estadual.

Jessica Borges, apoio institucional da Superintendência de Saúde, enfatizou a importância da participação ativa dos moradores da ilha. Além das sugestões e análises das propostas, quatro delegados serão escolhidos, representando três segmentos: dois usuários, um trabalhador e um gestor. "A participação dos trabalhadores e dos usuários é de extrema importância, então abrimos o convite para todos os moradores da ilha que queiram contribuir com o SUS que almejamos: universal, equânime e democrático", afirmou Borges.

As propostas selecionadas durante a conferência serão incluídas no Relatório Final e encaminhadas para as próximas etapas, tanto macrorregionais quanto estaduais. Essas sugestões têm o potencial de influenciar significativamente as políticas públicas de saúde, moldando os instrumentos de gestão e orçamentos futuros. Este evento não apenas promove a participação cidadã na construção de um sistema de saúde mais eficiente e inclusivo, mas também destaca a importância de iniciativas locais na construção de um SUS cada vez mais robusto e adaptado às necessidades da população.