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Mostra de Artes Visuais "Isso Foi um Estrondo?" leva agenda cultural a Brejo da Madre de Deus

quinta-feira, 13 de junho de 2024

/ por Isabel Gusmão

No coração do Agreste pernambucano, a Casa de Câmara e Cadeia de Brejo da Madre de Deus, construída em 1847 e tombada pela Fundarpe, abre suas portas para uma celebração única da arte contemporânea. A exposição "Isso Foi um Estrondo?" marca não apenas um evento cultural, mas um marco na democratização do acesso à cultura e na valorização das expressões artísticas locais.

Promovida pelo Governo de Pernambuco através da Secretaria de Cultura (Secult-PE) e da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico (Fundarpe), a mostra apresenta seis exposições distintas, reunindo dez artistas e uma curadora de diversas cidades do estado. A diversidade é a tônica, com obras que vão desde performances intensas até produções têxteis e fotografias que utilizam técnicas seculares.

Entre os destaques está "O Coração do Boi" de Íris Daniele Marcolino, uma performance visceral que mergulha nas questões da crise climática e alimentar através do corpo e da terra. Além disso, "Nas Profundezas de Minha Superfície" de Elvira Freitas, oferece um recorte íntimo de sua obra, explorando temas como a doçura e a violência no universo feminino.

A mostra não se limita ao espaço físico da Casa de Câmara e Cadeia, mas também busca ampliar suas fronteiras através da interatividade e reflexão crítica, incentivando um diálogo entre tradição e contemporaneidade. Beatriz Arcoverde, com "A Sobrevivência dos Vaga-Lumes", por exemplo, utiliza a produção têxtil para destacar formas de resistência cultural diante das luzes ofuscantes do poder.

Mike Selva, com "LAR Agreste", transporta os visitantes para a vivência no coração do Agreste, capturando não apenas paisagens, mas também o espírito e a identidade cultural da região. Enquanto isso, Ícaro Lira Galvão, em "A Fina Linha Vermelha de Rememoração", explora técnicas fotográficas antigas para abordar temas como memória e esquecimento, criando um diálogo intrigante entre passado e presente.

Além das exposições, o projeto enfatiza a importância da democratização cultural ao permitir visitações gratuitas de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, com possibilidade de agendamento também aos sábados e domingos. Mônica Mendonça, gestora do equipamento, destaca a disponibilidade do espaço de 660 m² para uma ampla gama de atividades culturais, reafirmando o compromisso com a promoção e fomento das artes em Pernambuco.

"Isso Foi um Estrondo?" não apenas celebra a riqueza das artes visuais pernambucanas, mas também reafirma o papel crucial da Casa de Câmara e Cadeia como um centro dinâmico para a cultura regional. Com uma programação que promete enriquecer o debate artístico e cultural, a mostra se estende até 30 de agosto, convidando o público a mergulhar na diversidade e na criatividade dos artistas do estado.

Para mais informações sobre horários de visitação e detalhes das exposições, os interessados podem acessar o site oficial da Secult-PE ou entrar em contato diretamente com a Casa de Câmara e Cadeia de Brejo da Madre de Deus.

Este texto jornalístico oferece uma visão abrangente e informativa sobre a exposição "Isso Foi um Estrondo?", destacando não apenas as obras e os artistas envolvidos, mas também o contexto histórico e cultural que envolve o evento.

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