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SES-PE celebra nesta sexta-feira, 17 de maio, o Dia Mundial da Hipertensão num enfrentamento da doença com Hábitos Saudáveis

quinta-feira, 16 de maio de 2024

/ por Isabel Gusmão

Na iminência do Dia Mundial da Hipertensão, que será celebrado nesta sexta-feira, 17 de maio, recai sobre nós a oportunidade de refletir sobre uma condição que afeta uma parcela significativa da população global. A hipertensão arterial, caracterizada pela elevação persistente da pressão sanguínea, emerge como um desafio de saúde pública cada vez mais premente em meio à dinâmica da vida moderna.

Para muitos, a gravidade desta enfermidade pode passar despercebida, já que cerca de metade dos indivíduos diagnosticados não apresentam sintomas evidentes. É por isso que a medição regular da pressão arterial, mesmo na ausência de sinais aparentes, torna-se uma prática vital. Como salienta o médico cardiologista e diretor-geral de Telessaúde da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE), Frederico Jorge Ribeiro, a vigilância constante é o primeiro passo para o tratamento e a prevenção de complicações futuras.

A hipertensão, vale ressaltar, não surge de maneira uniforme. Enquanto cerca de 90% dos casos se manifestam sem uma causa definida, os 10% restantes podem estar relacionados a condições secundárias, como problemas renais ou tumores. Essa complexidade reforça a importância de uma abordagem multidisciplinar no enfrentamento da doença, envolvendo não apenas o tratamento medicamentoso, mas também mudanças nos hábitos de vida.

No Brasil, as diretrizes da Sociedade de Cardiologia estabelecem critérios precisos para o diagnóstico e tratamento da hipertensão. A pressão arterial igual ou superior a 130/80 mmHg é classificada como pré-hipertensão, enquanto valores persistentemente iguais ou superiores a 140/90 mmHg confirmam o diagnóstico da doença. O objetivo terapêutico é manter a pressão arterial idealmente abaixo de 120/80 mmHg, mitigando assim o risco de complicações cardiovasculares.

Entretanto, apesar dos avanços médicos e das recomendações claras, o controle efetivo da hipertensão ainda é uma meta não alcançada para muitos pacientes. Aspectos como a adesão ao tratamento, mudanças no estilo de vida e até mesmo questões culturais desempenham papéis cruciais nesse cenário. Nesse contexto, a atuação proativa da equipe de saúde se torna indispensável, visando não apenas o controle da doença, mas também a promoção de uma melhor compreensão e engajamento por parte dos pacientes.

As implicações da hipertensão não controlada são severas e multifacetadas, podendo culminar em eventos cardiovasculares graves, como acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio e insuficiência cardíaca. Diante disso, a importância da vigilância médica regular e da realização de exames de rotina não pode ser subestimada. Somente por meio de uma abordagem abrangente e integrada, que valorize tanto o tratamento quanto a prevenção, poderemos enfrentar eficazmente esse desafio de saúde pública que afeta milhões em todo o mundo.

Por fim, neste Dia Mundial da Hipertensão, que sirva de lembrete para a importância de cultivar hábitos saudáveis, não apenas para mitigar os efeitos da doença, mas também para promover uma vida plena e vibrante.

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