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Comunidade católica de Vitória participa nesta quinta-feira (16) do translado dos restos mortais do Monsenhor Renato da Cunha Cavalcanti

quarta-feira, 15 de novembro de 2023

/ por Isabel Gusmão

 

A comunidade católica de Vitória vivenciará um momento histórico nesta quinta-feira (16), ao realizar a inédita cerimônia de traslado dos restos mortais do saudoso Monsenhor Renato da Cunha Cavalcanti, que dedicou incríveis 52 anos como pároco inamovível da Matriz de Santo Antão. A cidade, situada a 50 km do Recife, prepara-se para homenagear esse notável líder espiritual, cujo legado reverbera nas gerações.

O prefeito em exercício, professor Edmo Neves, destacou a importância do Monsenhor Renato, lembrando sua presença constante desde seu nascimento e o impacto positivo que ele deixou na cidade. A população se mobilizará a partir das 18h em frente ao cemitério local, de onde partirá um cortejo de 2,5 km até a Igreja Matriz de Santo Antão. Na igreja, a urna será solenemente sepultada no mausoléu dos párocos, seguida por uma emotiva celebração da missa.

A iniciativa, que coincide com o 94º aniversário que o padre Renato completaria nesta data, é um tributo oportuno ao legado desse líder espiritual. O corpo, exumado no dia 6 deste mês, testemunhou a presença de padres, familiares e paroquianos, sob a liderança do atual pároco, Monsenhor Josivaldo Bezerra, e do padre Renato Matheus.

Oito anos após sua morte em 2 de maio de 2015, após uma longa batalha contra o câncer, a comunidade se reúne para render homenagens merecidas a Monsenhor Renato. Seu velório, ocorrido na época, foi marcado por uma comovente vigília noturna e missas consecutivas. A celebração exequial, presidida pelo então arcebispo metropolitano, dom Fernando Saburido, atraiu cerca de 10 mil pessoas, que acompanharam o cortejo fúnebre até o Cemitério mesmo sob chuva.

Monsenhor Renato, natural de Timbaúba, na mata norte pernambucana, foi ordenado na capela das Missões Estrangeiras de Paris, tendo celebrado sua primeira missa em Lisieux, na França. Sua chegada a Vitória em 31 de março de 1963 marcou o início de seis décadas como padre, sendo 52 delas dedicadas à Matriz de Santo Antão. Seu legado perdura não apenas na estátua reverenciada pelos habitantes, mas na memória viva da comunidade que agora se une para prestar-lhe uma última homenagem emocionante.

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