Após enfrentar 18 meses de "receita zero" devido à pandemia, a Bilheteria Digital, fornecedora de tecnologia e plataforma para venda de ingressos, está experimentando um notável ressurgimento. Sob a liderança do CEO Guilherme Feldman, a empresa está se preparando para movimentar cerca de R$ 1 bilhão na plataforma, um feito que representaria o dobro do seu desempenho em 2022, quando alcançou R$ 500 milhões.
A resiliência da Bilheteria Digital durante os tempos difíceis da pandemia foi atribuída a uma série de decisões estratégicas, incluindo a manutenção dos funcionários e a busca de apoio em programas governamentais para preservar empregos. A empresa também renegociou dívidas com bancos, contratos com fornecedores e recebeu aportes de dinheiro dos sócios.
Guilherme Feldman, da Bilheteria Digital, sobre aumento na projeção de faturamento para R$ 1 bilhão: "Eu nunca errei tanto, mas ainda bem” (Alexandre Machado/Bilheteria Digital/Divulgação)
A empresa fornece tecnologia, infraestrutura e suporte técnico para ajudar produtores de eventos a vender ingressos. Com clientes em diversas áreas, como shows, palestras e jogos de futebol, a Bilheteria Digital ganha receita através de uma taxa de conveniência sobre o valor dos ingressos, geralmente variando de 10% a 20%.
A trajetória da Bilheteria Digital, que começou em 2009 em Brasília, foi marcada por desafios e crescimento. Após adquirir a Ticket Plus em 2010 e posteriormente passar por uma venda em 2018, Guilherme Feldman assumiu a gestão executiva da empresa. Agora, a empresa está focada em atingir a ambiciosa meta de movimentar R$ 1 bilhão em sua plataforma até o final do ano, mostrando uma notável recuperação e expansão após um período de desafios sem precedentes.
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