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CARNAVAL 2023: blocos tradicionais não vão voltar a desfilar após pandemia.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

/ por Redação 2

ALEXANDRE GONDIM/JC IMAGEM Sítio Histórico de Olinda durante o Carnaval - FOTO: ALEXANDRE GONDIM/JC IMAGEM

Créditos: JC-PE 

O Carnaval de 2023 será de recomeço para os foliões, que não veem a hora de ir para as ruas após dois anos sem a folia de momo por causa da pandemia da covid-19. Todavia, a alegria de arrastar uma multidão não será possível para todos. Em Olinda, muitos dos blocos e troças tradicionais continuarão suspensos.

O Galícia em Folia é um deles. O bloco nasceu de um time de futebol de amigos que há 34 anos decidiram percorrer a Cidade Alta aos domingos de Carnaval. A brincadeira cresceu e chegou a contar com 500 participantes em 2020 - a última vez que saiu.

No entanto, o presidente, Marcones Alves, 52 anos, teve um Acidente Vascular Cerebral (AVC) após contrair o novo coronavírus e ainda se recupera dos danos atualmente. A família, então, decidiu dedicar todos os esforços à saúde do carnavalesco.

 Já o Sem Rumo e Sem Direção, fundado há 26 anos, teve como empecilho a falta de recursos e a variante Kraken, da covid-19. O custo médio para o bloco seria de R$ 40 mil, já que ele disponibiliza comida e bebida para cerca de 700 foliões no Sábado de Zé Pereira.

“Fizemos um levantamento financeiro e as coisas aumentaram muito. Ficamos receosos de não conseguir vender o suficiente para pagar as despesas”, contou o presidente e fundador, Antônio Pereira, 65.

“É a primeira vez que deixamos de desfilar. Se falar sobre isso, eu choro”, desabafou ele, que pretende voltar a organizar a festa em 2023.

 No Aratu Vermelho, as dificuldades financeiras chegaram até mesmo antes da pandemia. Após 19 anos, o desfile não aconteceu em 2020 por dificuldades de financiamento - e continuará assim.

O Bloco do Cimento, aos 40 anos, cogitava não participar do Carnaval de 2023 pela falta de patrocínio; no entanto, o presidente Ricardo Cutia, 58, mudou de ideia e vai bancá-lo com ajuda dos foliões.

“Meus filhos, os amigos, todos estavam perguntando pelo bloco e dizendo que não podia deixar de sair. Então, falta apenas a confirmação do local, mas deve acontecer no mesmo dia, domingo de Carnaval, e com a mesma estrutura”, disse Cutia.

Em 2020, mais de 500 pessoas fizeram parte do Bloco do Cimento, que começou com um grupo de trabalhadores de uma fábrica de cimento.

 

 

 

 

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